Consulta pública avalia o acesso gratuito a um medicamento para tratar o Edema Macular Diabético
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Caracterizada por causar pontos de perda da visão, visão embaçada ou enevoada ou dificuldade para diferenciar as cores, a retinopatia diabética pode ser evitada se detectada a tempo. Entre as complicações da doença, pode surgir o Edema Macular Diabético que acomete pacientes em idade produtiva, que acabam seguindo para aposentadoria precoce, gerando impacto não programado na Previdência Social. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, os problemas de visão atingem aproximadamente 40% dos diabéticos e, no Brasil, estima-se que a perda total de visão pode chegar a quase 5% dos pacientes.
Já existe um moderno tratamento para a forma mais avançada da doença. No entanto, no último dia 28 de junho o Ministério da Saúde recomendou sua não inclusão no Sistema Único de Saúde. Este tratamento possibilita não só que a enfermidade pare de progredir como também que o paciente tenha ganhos na visão, recuperando um pouco do que foi perdido. Embora reconheça a eficácia do produto a instituição alega não ter recursos para oferecer a medicação.
Segundo estudos feitos por associações de suporte ao diabetes, do ponto de vista econômico, o tratamento com este medicamento mais moderno custa em torno de R$ 12 mil ao ano por paciente no 1º ano de tratamento que é o mais caro. Já no 5º ano de tratamento, este custo cai para aproximadamente R$5 mil, segundo análise de dados publicados no site da própria Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Um doente cego custa ao Governo anualmente mais do que 3 vezes esse valor: cerca de R$ 37 mil.
Por isso a importância de médicos, pacientes e sociedade conhecerem mais sobre a causa e participarem da consulta pública disponível no site: http://conitec.gov.br/consultas-publicas
Fonte:
Emilia Calábria / aboutfarma.com.br
Emilia Calábria / aboutfarma.com.br
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