Vai visitar Parques Estaduais? Previna-se contra a febre amarela

Recomendação é estar vacinado há mais de 10 dias antes de visitar locais em que o vírus circula, como áreas de mata e cachoeiras

A forma mais eficaz e segura para não pegar a febre amarela é a imunização contra o vírus, principalmente para quem pretende visitar os Parques Estaduais no litoral de São Paulo.

"Turistas que se deslocarem ou forem viajar para regiões de mata ou parques com vegetação densa, devem se vacinar 10 dias antes do embarque", explica a diretora de imunização da Secretaria de Saúde do Estado, Dra. Helena Sato.






Estar imunizado é fundamental para os que moram ou pretendem se deslocar para áreas de mata e cachoeiras. "Aos que tomarem a vacina em período inferior a dez dias a viagens com esse perfil, recomendamos que evitem adentrar áreas verdes e usem repelentes e roupas compridas e de cor clara para reforçar a prevenção", afirma a coordenadora do Centro de Vigilância Epidemiológica, Regiane de Paula

A febre amarela silvestre é uma doença viral transmitida por mosquitos dos gêneros Sabethes e Haemagogus, que ocorrem em áreas de mata, contaminados pelos vírus. Mas, vale destacar que tanto a forma silvestre quanto a urbana da doença (que não ocorre no Brasil desde 1942), não é transmitida por macacos.

Os primatas são vítimas da doença, assim como os humanos, e não transmitem o vírus. Os macacos, na verdade, são considerados sentinelas no ciclo da febre amarela. Eles adoecem e/ou morrem quando infectados pelo vírus, indicando que a doença está circulando nas proximidades. Dessa forma, os órgãos de saúde podem agir imediatamente na prevenção da transmissão da doença para os humanos, por meio da intensificação de campanhas de vacinação, por exemplo.

A febre amarela não é transmitida ao entrar em contato com uma pessoa infectada, uma vez que não é contagiosa.


Recomendações Importantes:

Diante do cenário atual, importante alguns esclarecimentos ao encontrar um macaco doente ou morto:

- Não mexa e não transporte o animal, porque há risco de contaminação por outras doenças (não pelo vírus da febre amarela);

- Entre em contato imediatamente com a Vigilância Epidemiológica Municipal (consulte o site da Prefeitura do seu município) ou o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) (http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/institucional/gves.pdf)

No caso de encontrar um macaco vivo sadio:

- Não capture e não transporte;

- Não alimente;

- Não maltrate;

- Não mate.

É importante lembrar que agredir ou matar macacos é crime ambiental (Lei Federal nº 9.605/1998, artigo 29) e prejudica o trabalho de prevenção dos surtos de febre amarela.

Denuncie à Polícia Militar Ambiental SP, por meio:

* Aplicativo de "Denúncia Ambiente" (gratuito);
* Site: http://denuncia.sigam.sp.gov.br/;
* Unidade mais próxima da Polícia Militar Ambiental: http://www3.policiamilitar.sp.gov.br/unidades/cpamb/localize.html
* Disque 190, em casos de emergência.
* Para os macacos mantidos em cativeiro, a orientação é não solte, pois eles não conseguem sobreviver sozinhos. * A soltura de animais silvestres é considerada crime ambiental previsto em lei (Lei Federal nº 9.605/1998, artigo 31). Além disso, a introdução de qualquer animal silvestre em áreas naturais ou urbanas, sem autorização prévia do órgão ambiental competente, pode ocasionar desequilíbrios ambientais.

E lembre-se, macacos mantidos em cativeiro podem adoecer por vários motivos. Nesse caso, procure um médico-veterinário. Cuide bem do animal.

Mais informações sobre a doença, procure a Secretaria da Saúde.

























































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