Estudo revela impacto da psoríase na qualidade de vida

PSORÍASE ALÉM DA PELE: estudo inédito revela impacto na saúde mental e na vida social de pacientes brasileiros

Quase metade dos pacientes está fora do mercado de trabalho e sete em cada 10 apresentam depressão ou ansiedade. 



Chega ao Brasil tratamento com mecanismo de ação inovador, desenvolvido pela Janssen, que pode diminuir em 90% os sinais da doença e amplia as chances de remissão.

Um estudo inédito realizado no Brasil identificou que o impacto da psoríase na qualidade de vida do paciente vai além das lesões visíveis na pele. Publicado recentemente na revista científica Journal of Dermatological Treatment, o APPISOT detectou que mais da metade desses pacientes (53%) sofre com outras complicações relacionadas à enfermidade, caracterizada pelo aparecimento de crostas vermelhas, escamosas e espessas na pele. Nesse cenário, a chegada de alternativas de tratamento com mecanismos de ação diferentes dos já existentes, como guselcumabe, novo medicamento biológico da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, amplia o arsenal terapêutico para o combate à doença que atinge cerca de 3 milhões de pessoas no país.

A pesquisa, que envolveu 26 centros de referência em dermatologia em 11 estados brasileiros e mapeou mais de mil pacientes, revelou que as consequências da enfermidade podem comprometer o emocional, o físico e a rotina das pessoas diagnosticadas com a doença. Entre as comorbidades relacionadas à psoríase, a pesquisa identificou que quase 70% dos pacientes sofrem com distúrbios emocionais como ansiedade (39,7%) e depressão (27,1%).

Os dados destacam ainda que o estilo de vida dessas pessoas está ligado ao sedentarismo, já que mais de 60% delas não praticam atividade física. Além disso, a maioria dos pacientes ouvidos possui obesidade (37,1%) ou sobrepeso (36,4%).

Outros aspectos influenciados pela psoríase são a interação social e a vida profissional. O estudo apontou que mais de 40% dos participantes está desempregado. Mais um efeito da doença é o absenteísmo: quanto maior a gravidade da doença, mais dias de trabalho ou estudo perdidos no ano.

"Essas descobertas reforçam o conceito de que a psoríase em placas, apesar de visível apenas na pele, é uma doença sistêmica e que, quanto mais grave, maior o impacto na qualidade de vida", destaca Telma Santos, Diretora Médica da Janssen Brasil. Além disso, acrescenta, "os achados mostram que a psoríase carrega forte estigma, causado pelo desconhecimento da população sobre a enfermidade".

O diagnóstico da doença é realizado por meio da avaliação do histórico do paciente, quadro clínico e, em alguns casos, exame histopatológico - uma análise ao microscópio da pele, que ajudam no diagnóstico mais preciso quando necessário.

Na psoríase em placas, a classificação é feita apenas pela análise clínica, por conta da especificidade das lesões. Entre as opções de terapia para a enfermidade estão os tratamentos tópicos, fototerapia e medicamentos sistêmicos orais e biológicos.

Recentemente lançado no Brasil, o guselcumabe é o primeiro biológico que atua especificamente na proteína interleucina (IL) 23, considerado um mediador inflamatório chave da doença. O medicamento demonstrou potencial de proporcionar melhora de 90% dos sinais da psoríase em placas de sete em cada 10 pacientes tratados após a administração das três primeiras doses do produto.

"Nos últimos anos temos observado a chegada de importantes inovações para ampliar o arsenal terapêutico, permitindo encontrar a melhor opção de tratamento para cada paciente. As novas medicações para psoríase têm se mostrado seguras e altamente eficazes no controle da doença. Hoje, a doença pode ser controlada quase por completo, até mesmo quando se manifesta de forma moderada ou grave", explica o dermatologista e coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Marcelo Arnone.

Guselcumabe demonstrou ainda a manutenção desses resultados a longo prazo, já que, após um ano e meio, 86% dos pacientes conservaram o índice quase total de redução das lesões de pele. Guselcumabe é indicado para psoríase em placas, de moderada a grave, aplicado por injeções subcutâneas, a cada oito semanas, após duas doses iniciais.

Com o primeiro imunobiológico lançado no Brasil há 18 anos, a área de Imunologia da Janssen conta hoje com quatro medicamentos, sendo três diferentes mecanismos de ação, com duas diferentes vias de administração, subcutânea e intravenosa, que tratam oito enfermidades altamente impactantes: psoríase, artrite psoriásica, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, além das doenças inflamatórias intestinais, doença de Crohn, doença de Crohn fistulizante e retocolite ulcerativa. O guselcumabe é a terceira terapia e o terceiro mecanismo de ação diferente no portfólio da Janssen para o tratamento da psoríase.



Sobre o APPISOT

A pesquisa realizada pela Janssen, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, em parceria com 26 centros de referência em dermatologia no Brasil, mapeou 1.125 pacientes espalhados em 11 estados do país e teve como objetivo aferir o impacto da doença na qualidade de vida.

Sobre guselcumabe

Guselcumabe é um anticorpo monoclonal humano desenvolvido que bloqueia seletivamente a proteína interleucina (IL) 23 e é indicado para o tratamento de pacientes adultos com psoríase moderada a grave que são candidatos a tratamento sistêmico ou fototerapia (bula disponível em https://www.janssen.com/brasil/produtos).


Sobre a Janssen

Na Janssen, trabalhamos para criar um mundo sem doenças. Transformar vidas buscando maneiras novas e melhores de prevenir, interceptar, tratar e curar doenças nos inspira. Reunimos as melhores mentes e buscamos as mais promissoras inovações científicas. Somos a Janssen. Colaboramos com o mundo para a saúde de todos. Para saber mais acesse: www.janssen.com.




































Fonte: Little George / www.aboutfarma.com.br

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